No início dos anos 2000, um amigo inspirou-me a construir o meu primeiro sítio Web. O que começou como um passatempo transformou-se no meu trabalho. Quando me tornei Diretor de Marketing no início de 2010, a construção de sítios Web voltou a ser um passatempo. Embora continue a encomendar regularmente sítios Web e a supervisionar melhorias no âmbito das minhas funções, também gosto de trabalhar neles.
Ao longo dos anos, muitas pessoas pediram-me que as ajudasse a navegar no processo de construção de um sítio Web. A primeira pergunta que me fazem é sempre: “Quanto custa fazer um sítio Web?”
Então, quanto custa um sítio Web?
É o mesmo que perguntares: “Quanto custa um carro?” Algumas pessoas compram um carro de luxo novinho em folha, enquanto outras compram um carro usado por 500 euros para durar um ano. O custo depende das tuas necessidades e preferências. Muitas vezes, é mais fácil definir o que queres num carro do que construir um sítio Web pela primeira vez. Seguem-se alguns pontos-chave a considerar.
1) Que CMS (Content Management System) será utilizado?
A maioria dos sites modernos é construída com um CMS, que permite editar e gerir conteúdos sem necessidade de conhecimentos técnicos. Ao pedir um orçamento, pergunta qual o CMS que o programador Web tenciona utilizar.
a) CMS de código aberto vs CMS pago
Uma das maiores decisões é escolher um CMS de código aberto ou um CMS pago.
- As plataformas CMS de código aberto são geralmente de utilização gratuita.
- As plataformas CMS pagas funcionam com base num modelo de licença, exigindo o pagamento de taxas recorrentes. Estes custos podem ascender a milhares de euros por ano. Se o valor acrescentado não for significativo, pode ser uma despesa desnecessária.
b) Flexibilidade do SCC
Tendo trabalhado com várias plataformas CMS, vi como podem ser diferentes. Algumas permitem-te personalizar tudo a partir do sistema, enquanto outras requerem um programador mesmo para pequenas alterações. Um CMS flexível pode poupar muito dinheiro ao expandir o teu site, mesmo que contrates um programador para as actualizações. Com um sistema flexível, um programador front-end júnior ou um profissional de marketing de conteúdos pode tratar da maioria das alterações em vez de um programador PHP sénior, que é mais dispendioso.
c) A nova tendência: CMS sem cabeça
Cada vez mais empresas estão a optar por um CMS sem cabeça, em que o CMS não controla a disposição da página, mas apenas fornece conteúdo ao front end. Esta configuração pode tornar os sítios Web mais rápidos e mais flexíveis para os programadores. Também permite que o conteúdo seja usado em várias plataformas, como sites, aplicativos e portais de clientes.
No entanto, as configurações de CMS sem cabeça são frequentemente muito mais caras. Se tiveres apenas um sítio Web e quiseres manter os custos baixos, um CMS Headless pode não ser a melhor escolha.
2) Conceção e apresentação visual da Web
Existem inúmeros modelos de sítios Web pré-concebidos disponíveis para plataformas CMS de código aberto. Podes descarregar um modelo e personalizá-lo com o teu logótipo e as cores da tua marca. Embora a personalização seja limitada, estes modelos são muitas vezes gratuitos ou custam apenas algumas centenas de euros.
Se quiseres um design totalmente personalizado, terás de contratar um designer e um programador para o criar e implementar. Um desenho personalizado pode melhorar significativamente a imagem da tua marca, mas custará pelo menos 2.000 euros extra.
3) Custos de alojamento
Um sítio Web tem de ser alojado num servidor, que funciona como a casa digital do teu sítio. Os criadores de sítios Web incluem frequentemente as taxas de alojamento nos seus orçamentos, mas vale a pena verificar se têm os seus próprios servidores ou se trabalham com um fornecedor externo.
Em alguns casos, podes poupar dinheiro se fores tu a organizar o alojamento e deres acesso ao programador. Isto também reduz os riscos em caso de falência da empresa, garantindo que o teu sítio Web não fica offline inesperadamente.